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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A Receita do Amor!



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I Coríntios 13: 4-7 – O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

A RECEITA DO AMOR

    Imagine um mundo sem violência, brigas, guerras e tristeza. Onde só há alegria e sorrisos. Você pode pensar que este é um pensamento antibíblico, pois Jesus mesmo disse que no mundo teríamos aflições. Porém esse não era o desejo inicial de Deus quando criou o homem. Então o que houve com a humanidade? Isso teria solução? O segredo resume-se em uma palavra simples de ser falada e difícil de ser praticada: AMOR!
     O apóstolo Paulo nos deixou a receita do amor que provém de Deus e como exercê-lo. Contendo ingredientes
fundamentais para uma vida feliz, o amor pode ser utilizado sem medida e sem restrição.
      O primeiro ingrediente é a paciência, “o amor é paciente” (v.4). O termo "paciente" é um verbo grego que significa “longe” e também "raiva", "ira". Em outras palavras, significa "afastar-se antes que você fique irado." e é o oposto de “temperamento curto". O amor não se irrita com as pessoas facilmente, não perde a têmpera, mas permanece paciente.
      Quando tudo está indo do jeito que queremos, é fácil demonstrar paciência. O verdadeiro teste de paciência aparece quando nossos direitos são violados, quando alguém nos corta no trânsito, ou quando o filho não para de gritar, ou até mesmo um amigo chato que nos importuna; são tantos motivos que podem nos levar a exacerbar a impaciência. Algumas pessoas acham que têm o direito de ficar chateadas quando enfrentando irritações e provações. Impaciência é quase como uma ira justa. A Bíblia, no entanto, fala de paciência como um fruto do Espírito, o qual deve ser produzido por todos os Cristãos. Paciência revela nossa fé no fato de que Deus sabe qual o melhor tempo para tudo e que Ele é onipotente e amoroso.
      Vemos na Bíblia diversos exemplos de pessoas cuja paciência foi característica de sua caminhada com Deus. Tiago nos aponta aos profetas: “Meus irmãos, tomai, por exemplo, de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor” (Tg. 5:10). Ele também se refere à Jó, cuja perseverança foi recompensada: “Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso” (Tg. 5:11). Abraão também foi paciente: “E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa” (Hb. 6:15). Assim como Jesus é o nosso modelo em todas as coisas, Ele demonstrou ser o modelo perfeito com sua perseverança paciente: “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” (Hb. 12:2).
Como podemos demonstrar paciência que é característica de Cristo? Primeiro, devemos agradecer a Deus. A primeira reação geralmente é: “Por que eu?”, mas a Bíblia nos diz que devemos regozijar na vontade de Deus. Segundo, devemos procurar pelos Seus desígnios. Às vezes Deus nos coloca em situações difíceis para nos dar a oportunidade de testemunhar. Outras vezes, Ele pode permitir uma provação para santificar nosso caráter. Lembrar que Seu propósito é para o nosso crescimento e Sua glória vai nos ajudar a perseverar em provações. Terceiro, devemos lembrar-nos de Suas promessas, tal como a de Romanos 8:28, a qual nos diz: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. “Todas as coisas” incluem as coisas que testam nossa paciência.
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 Sendo assim quando alguém ou algo nos aborrecer, como devemos responder? A resposta natural é impaciência, a qual acaba levando a mais estresse, raiva e frustração. Graças a Deus que Cristãos não estão mais presos à “resposta natural” porque temos uma nova natureza, a natureza de Cristo. Pelo contrário, agora é que devemos ter a força do Senhor para responder com paciência e com confiança completa no poder e propósito do Pai. “A vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção” (Romanos 2:7).
   Prosseguindo com a receita temos a bondade,o amor é bondoso” (v. 4). Alguns dos significados da palavra “bondade” podem "bom, gentil, benevolente, benigno, ativamente benéfico apesar da ingratidão." Consequentemente, significa mostrar sua própria bondade, isto é, ser gentil, bom, benévolo, mesmo que seja confrontado com ingratidão.
    O coração amoroso deseja o bem aos outros. O que é o bem? Há algumas coisas que, por definição, são boas a todas as pessoas: um relacionamento com Deus, paz, alegria, entre outros. No entanto, em muitas situações, o que é bom para um pode não ser bom para outro. Jesus deixou esse princípio claro na regra de ouro: "Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas.” (Mt. 7:12). Todos querem o bem para si mesmo. Assim, para cumprimos o princípio da Lei e dos Profetas, devemos querer o bem para os outros. Isso não significa que devemos fazer ou dar aos outros exatamente as mesmas coisas que gostaríamos que fizessem ou dessem a nós: devemos fazer e dar aos outros o bem que desejamos para nós mesmos. Para isso, precisamos de envolvimento com as pessoas, para descobrirmos o que é importante para ela ou ele, e quais necessidades existentes na vida daquela pessoa poderiam ser endereçadas por nós. Cada pessoa tem um modo distinto de pensar, por devemos tentar entendê-las e compreender suas verdadeiras necessidades para ajudá-las. O amor é doação, não- apenas- no sentido financeiro, mas doação de conforto, abraços, um ombro amigo. Quando ajudamos alguém nos sentimos renovados e mesmo que, talvez, as coisas não estão dando muito certo pra nós, a bondade com o próximo fortalece nossa alma.
Um elemento que não faz parte da nossa receita do amor é a inveja, “o amor não arde em ciúmes” (v.4).  O ciúme aqui mencionado não é o medo de perder algo ou alguém, aquele “natural”. Mas sim, aquele ciúme doentio, inveja mesmo que deseja o que é do outro.
    Quando o Deus conhecedor de nossa natureza, por ter sido Ele mesmo, o Criador de todas as coisas, que nos formou com suas próprias mãos e soprou em nós o fôlego de vida, afirma ciúmes.
Sabedor da existência desse sentimento em nós, não nega-nos o direito de senti-lo, mas nos adverte para que o amor não arda em ciúmes. Significa não se inflamar, ou seja, que a pessoa não se consuma como que em chamas ou brasas.
Aqueles que conheceram casos ou vivenciaram situações em que o ciúme ardia, sabe que é consumido não só o que o sente, mas também, aquele que é o seu alvo.
      O ciumento demonstra um comportamento doentio, obcecado, excessivo. Considera a todos como seu inimigo em potencial, acredita que o outro poderá lhe ser roubado a qualquer momento, em alguns casos acredita que o outro já lhe foi roubado, só não consegue provar. Vive em um estado constante de sofrimento procurando sinais da traição.
A pessoa que é o alvo do ciumento só tem valor se corresponder as suas expectativas e idealizações.
O ciumento exige ser ressarcido pelo sofrimento que imagina ter-lhe sido causado. Rumina cada palavra e atitude do outro a procura de provas da infidelidade, da traição. Enfim cerceia a liberdade daquele que diz amar.
    O alvo desse ciúme sente-se pressionado, com medo, medindo a todo instante o que diz o que faz, e até o que pensa. Chegando mesmo a ter medo do que o ciumento possa pensar ou fazer. Ambos sofrem muito.
      A fonte da inveja e do ciúme é a carne, a natureza antiga. Quando há ciúmes, você se alegra quando eu sofro e sofre quando eu estou alegre, muito contrário do que a Palavra de Deus ordena (I Co. 12:26). Ao contrário, e uma vez que o amor não é invejoso, quando você ama, você se alegra quando eu me alegro e sofre quando eu sofro. Se algum dia existiu alguma palavra que significasse o contrário de amor, essa palavra seria egoísmo. Infelizmente, o egoísmo é algo arraigado em todos nós desde o nascimento. Você pode perceber isso no modo como as crianças se comportam e, geralmente, na maneira como os adultos se maltratam. Quase todas as ações pecaminosas já cometidas podem ser relacionadas a um motivo egoísta. O egoísmo é uma característica que odiamos nos outros, mas que justificamos em nós mesmos. Além disso, você não pode apontar as várias formas de egoísmo do seu cônjuge sem admitir que você também seja egoísta. Isso seria hipocrisia.
     O ciúme é medo, medo de perder e para isso encontramos a seguinte resposta na Bíblia, em 1ª João 4.18: “No amor não existe medo; antes o verdadeiro amor lança fora o medo. Ora o medo produz tormento; logo, o que teme não é aperfeiçoado no amor.”.
Como conseguir ser aperfeiçoado no amor? Na mesma carta, 1ª de João 5.13-15 encontramos: “Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus.”.
E esta é a confiança que temos para com ele: que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.
Então, se você ou alguém que você conhece passa por situação de ciúme possessivo, peça ajuda a Deus, Ele em sua infinita bondade irá lhe ajudar.
    Outro elemento que também deve ser eliminado da receita do amor é a Vanglória, o amor “não se vangloria” (v.4).
      A palavra traduzida para "vangloriar" aqui é um verbo grego que significa "mostrar-se a si mesmo um leviano e fanfarrão". É o tipo de comportamento que continuamente diz: "Eu consegui, Eu tenho, Eu fiz,...". A palavra “eu” é frequentemente usada por tal pessoa. Como Cristãos, às vezes, fazemos o mesmo. Nós dizemos: "Eu fiz para o Senhor...", "Eu tenho orado muito", "Eu gastei muito tempo estudando a Bíblia hoje”, "Eu sei disto e daquilo da Bíblia" significando que sou mais digno que você e que você provavelmente não fez “tudo aquilo”.
Contudo, quando amamos de fato, não nos vangloriamos, porque reconhecemos que não há nada que nos faça diferente de qualquer outro irmão ou irmã da comunidade. Conforme 1 Coríntios 4:7 diz: "Porque, quem te faz diferente? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se não o houveras recebido?”.
    Tudo que temos nos foi dado por Deus. Não fizemos por merecê-los. É por isso que não temos o direito de vangloriarmos em coisa alguma ou de alguém senão do Senhor. Conforme 1 Coríntios 1:31 nos diz: "AQUELE QUE SE GLORIA GLORIE-SE NO SENHOR". Gloriaremos- nos então de nossas habilidades, valor ou mesmo devoção? Se amarmos não faremos isto. Porque, se amamos nos vangloriaremos no Senhor e Nele somente.
        O Amor “não se orgulha” (v. 4). A palavra grega para "orgulhar-se" é o verbo que literalmente significa "vangloriar, esnobar, inchar". No Novo Testamente ele é usado 7 vezes, 6 delas em 1 Coríntios2. Em todos os casos ele é usado metaforicamente com o significado de orgulho. Uma característica desta palavra está em 1 Coríntios 8:1 onde lemos: "Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica. E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber. Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele." A ciência incha. Não estudamos a Bíblia apenas para adquirirmos ciência, mas para conhecermos a Deus que nos revela a Si mesmo na palavra. Conforme I João 4:8 diz: "Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor." Sem amor não conheceremos a Deus mesmo se formos cheios de ciência da Escritura. Mais ainda, se a ciência permanece meramente como ciência e não é acompanhada pelo amor então o resultado é a soberba, tornando-se orgulhoso, o qual é bem contrário ao que é o amor.
      Outro ponto importante no amor é que ele “não maltrata” (v. 5) A palavra "rudemente" aqui é o verbo grego que significa "comportar-se de maneira indecente... agir com deformidade moral". O amor então não se porta com imoralidade ou modos impróprios, e quando tal comportamento acontece tem apenas uma fonte: O homem velho.
Nada irrita o outro tão rápido quanto à grosseria. Arrogância é dizer coisas desnecessárias ou fazer coisas desagradáveis com o próximo. Ser rude é ser constrangedor, inconveniente e irritante.  Quando um homem é guiado pelo amor, ele, intencionalmente, se comporta de forma que faça a pessoa amada se sentir confortável onde estiver.
Há duas razões principais pelas quais as pessoas são rudes: ignorância e egoísmo. Com certeza, nenhuma das duas é boa. Uma criança nasce ignorante no que se refere à etiqueta, precisando de muita ajuda e treinamento. Os adultos, contudo, demonstram sua ignorância em outro nível. Sabemos as regras, mas podemos nos fazer de cegos sobre como as quebramos ou ser egocêntricos demais para nos importar. De fato, não percebemos o quão desagradáveis podemos ser.
      “O amor não busca interesses próprios” (v. 5). Existem poucos lugares na Bíblia que nos instrui a não buscar nossos próprios interesses. Romanos 15:1-3 nos diz: "Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos. Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação. Porque também Cristo não agradou a si mesmo, mas, como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam.”.
Também 1 Coríntios 10:23-24: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. Ninguém busque o proveito próprio; antes cada um o que é de outrem." Quando caminhamos no amor não buscamos agradarmos a nós mesmos, fazendo de nós o centro de nossas atividades (individualismo). Ao contrário, através do servir a Deus nós buscamos agradar os outros. Foi o que Jesus Cristo fez. Ele serviu a Deus no amor e não buscou sua autossatisfação. Por isso que ele foi até a cruz. Conforme Filipenses 2:7-11 nos diz: Mas [Jesus] esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, [como consequência] também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai." Jesus, por causa do amor que ele tinha por nós se esvaziou e foi à cruz por nossa culpa. Mas foi algo feito em vão que terminou em uma perda pessoal? NÃO. Ao contrário, por ele ter feito isto, Deus o EXALTOU. Da mesma forma, quando amamos colocamos de lado nossos interesses particulares, interesse de si mesmo, e damos nossa prioridade e atenção a Deus e nossos irmãos e irmãos de caminhada. Preciso deixar claro aqui que quando eu falo aqui de "interesses particulares" eu não quero dizer de nossas obrigações particulares, coisas que temos que cuidar como parte da vida. Em vez disso, estou falando mais sobre perder tempo em empreendimentos e hobbies que não trazem glória a Deus, mas apenas satisfaz a carne, o homem velho. Ao dar prioridade não a si mesmo, mas a Deus e Seu povo o resultado não será uma perda pessoal, mas uma multidão de prêmios aqui e no céu. Conforme Cristo disse em João 12:25-26: "Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver ali estará também o meu servo. “E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.”
     Quantos investimentos você conhece que te dá um retorno de CEM VEZES NESTE TEMPO? Exceto deixar de buscar nossos próprios interesses primeiro e buscas as coisas de Deus e de nossos irmãos e irmãs de caminhada eu não conheço nenhum. Para concluir: das duas uma, ou nos tornamos individualistas, alimentando a carne e suas vontades e perdemos tudo, ou amamos e, ao invés de cuidar primeiro de nossos próprios interesses, cuidemos das coisas de Deus e dos irmãos e irmãs de caminhada. Neste caso teremos um retorno de “cem vezes” do próprio Deus.
Outra item que não fazer parte da receita do amor é a ira, “o amor não se ira facilmente” (v. 5) A palavra traduzida como “irar” aqui é o verbo grego que literalmente significa "afiar por esfregar em qualquer coisa, para aguçar; para afiar, incitar, exasperar." É óbvio que provocação e raiva não podem coexistir com amor sincero, porque eles se opõem.
    A ira pode ser definida como uma reação emocional a uma suposta ofensa ou injustiça. Por isso, normalmente ela expressa quando uma pessoa interpreta as circunstâncias incorretamente, faz um julgamento equivocado ou reage de imediato por se sentir ameaçada ou magoada. Essa ira é injustificada e pecaminosa, pois, com efeito, nega o poder de Deus de cuidar das nossas necessidades e mágoas.
Amar a Deus sobre todas as coisas, escrita, clip     Uma emoção como essa pode acabar tomando conta de toda nossa vida. Encontramos nas Escrituras várias advertências acerca do perigo da ira. Na maioria das ocasiões, devemos colocar nossa ira ou raiva aos pés de Jesus e permitir que ele opere em nosso favor. A ira de Deus é sempre controlada e expressa de forma perfeita. As escrituras apresentam exemplos de ira justa, como a ira de Moisés diante da falta de confiança e fidelidade dos filhos de Israel para com Deus. A ira justa normalmente se manifesta diante da desobediência deliberada à vontade e às leis de Deus.  A preocupação central nesses casos deve ser com a justiça e a reconciliação e nunca com a violência motivada por nossas próprias mágoas. Devemos ter o cuidado de levar a nossa ira ao Senhor para que ele a avalie e controle.  Você costuma agir ou reagir? É bem provável que a resposta a essa pergunta simples revele suas fraquezas no tocante à expressão da ira. Uma pessoa que age conhece a si mesmo e às suas convicções e sabe como deve se comportar. Além de ter esse autoconhecimento, escolhe agir em função dele. As ações de outrem não ditam suas reações, pois seu referencial é a sabedoria que vem do Senhor.
        “O amor não guarda rancor” (v. 5). A palavra “pensar” aqui é um verbo grego que significa "considerar". Significa literalmente "colocar tudo na mente, contar e ocupar a mente com considerações e cálculos". Uma tradução mais apurada é dada pela Nova Versão Internacional (NVI) onde se lê: "o amor não guarda rancor", Isto é, o amor esquece rápida e permanentemente o mal que foi feito a ele. Às vezes pessoas no mundo trabalham anos planejando como vingar de alguém de as feriu. Contudo, quando caminhamos como novas criaturas, quando caminhamos no amor, então não guardamos os erros que fizeram contra nós, mas os perdoamos. O sofrimento não torna uma mais forte, ou melhor, de forma automática. A maneira como você reage ao sofrimento determina se essa mágoa vai torná-lo melhor ou mais amargo. Deus proveu sua graça para consolar em tempos de dor. Recusar a graça cria um ambiente interior onde o ressentimento e amargura podem crescer. Toda pessoa, em algum ponto da sua vida, já experimentou o que é ser magoado por outra pessoa. Nesta situação, você pode então escolher entre perdoar ou insistir na justiça até se tornar alguém amargo. Tornar-se amarga é uma questão de escolha que todas as pessoas enfrentam. Quando a raiz da amargura brota, ela não destrói apenas a paz interior, mas também pode causar enfermidades físicas. O ressentimento e amargura pervertem tudo que tocam, começando pela pessoa que é amarga e estendendo-se a outros relacionamentos. Mas ainda, a pessoa amargurada torna-se escrava da pessoa a quem a amargura é dirigida.
   “Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem”. Hb 12:15
     Rute é um exemplo importante de alguém que rejeitou o ressentimento e amargura. Ela perdeu sua pátria, seu idioma e religião em que foi criada, as liberdades de sua cidadania e o núcleo familiar em que viveu quase toda sua vida. Ela assumiu novos compromissos, novas responsabilidades, e tudo isso numa terra em que era considerada estrangeira e inimiga. No entanto, sua fé a capacitou a seguir adiante contra uma adversidade esmagadora e assim experimentar a extraordinária providência de Javé, o Deus de Israel. Rute pagou um alto preço. Ela enfrentou dor e sofrimento, mas foi recompensada por sua fidelidade tornando-se parte da linhagem do Messias.
Noemi, por outro lado, retornou à sua pátria e ao seu povo e mais uma vez se encontrou sob a proteção de Javé. Ela perdeu o marido e dois filhos, mas ganhou uma nora incomparável (Rt 4:15) cuja devoção carinhosa tornou-se exemplo para as gerações seguintes. Passou por um ciclo de amargura, mas devido a sua fé, foi purificada e teve restaurado um justo relacionamento com Deus e com as outras pessoas. Ela experimentou novamente a alegria de sentir-se útil quando olhou para além das circunstâncias e disse “não” ao ressentimento e amargura e “sim” à soberana graça e ao plano de Deus para sua vida.
O ressentimento e amargura podem ter efeitos de longo alcance, longa duração de autodestruição. Uma pessoa amarga deve primeiro se converter verdadeiramente à Cristo. Depois de aceitar o seu perdão, ela passa a ser capaz de perdoar as outras pessoas como Jesus ordenou (Mt 6:12). Uma forma bem prática de fazer isso é substituindo a amargura pelo amor, principalmente demonstrando amor por quem ofendeu você.
Quando estamos magoados pode parecer impossível perdoar e ainda mais demonstrar amor por quem tanto nos ofendeu, mas o Senhor Jesus determinou assim porque este é o caminho para nossa própria cura, para termos a oportunidade de vivermos livres de raiz de amargura e experimentarmos a plena felicidade que só pode vir das mãos de Deus para as nossas vidas.
       "O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade” (v.6). A palavra "iniquidade" também vem do grego e eu significado é: "o que não se conforma com o certo, o que não devia ser; o que não deve ser por causa da verdade revelada, ou seja, errado, injustiça." Tudo que é contra a verdade é injusto. E em João 17:17, sabemos que a verdade é a Palavra de Deus, o que é contra a Palavra, é injustiça. Assim, conforme esta passagem, o amor se alegra com a verdade, a Palavra de Deus.
Com este amor na minha vida, nunca vou me regozijar quando a pessoa que amo falha, nem quando recebe a justa punição, muito menos quando recebe injustiça, seja ela pequena ou grande. Se for só a pessoa que amo que recebe o elogio ou recompensa que em parte também caberia a mim, eu assim mesmo me alegro.
  Deus nos ensina que o “amor tudo sofre” (v. 7). Uma característica usual da palavra “sofrer” está em 1 Coríntios 9:12 onde lemos que sua em sua missão, apesar de suas grandes responsabilidades, Paulo preferiu não usar do direito de "viver do evangelho" (1 Coríntios 9:14), mas "sofrer” todas as coisas para que [Paulo e seu grupo] não sejam obstáculos ao evangelho de Cristo. “Eles sofreram tudo por causa do evangelho de Cristo, e eles fizeram por amor, pois o amor tudo sofre, tudo suporta”. Se amo, sou capaz de suportar qualquer tipo de provação ou angústia pelo bem daquele a quem amo.
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        “O amor tudo espera” (v.7). Dentro de um casamento muitas vezes não temos paciência de esperar, não aprendemos a respeitar a velocidade e o tempo do outro, somos a geração do online. Esposas quero dizer que o seu marido e filhos, e maridos, seus filhos e esposa, não vão encontrar Jesus na mesma hora que você, pois cada um tem seu momento com Deus, não exija que ele amadureça ao mesmo tempo que você. A questão é: como viver esta espera pelo encontro com o Senhor? É necessário viver um espera vigilante, uma espera diante do Senhor e não diante das novelas, acomodado. Viva a espera vigilante, pois nosso papel é semear, e não colher, colher cabe a Deus, viva esta espera, pois o Senhor vai agir na hora Dele. Se estou realmente amando, creio que Deus está agindo na vida da pessoa que amo, trabalhando e moldando como o oleiro faz com o barro. Nunca desanimo. O amor, portanto, espera todas as coisas que foram definidas por Deus como realidades futuras, assim como coisas que devemos ter esperança. O mais óbvio disto é claro, a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. O ingrediente aqui é a esperança.
       E finalmente aprendemos que o “amor suporta "tudo" (v. 7). O amor, além de ser muito paciente com as pessoas é também muito paciente com as circunstâncias. Ele espera pacientemente sem cair em desespero. Pela pessoa que amo sou capaz de tudo suportar. Não fico desanimada, nem triste.
    A receita do amor não termina por aqui, teríamos muito mais ingredientes para acrescentar, porém esses que a Bíblia Sagrada nos expõe são suficientes para levarmos um vida de amor, alegria e harmonia. Junte todos esses “ingredientes” bons e coloque em prática com seu próximo, seja com amigo, familiar, vizinhos e até mesmo com desconhecidos. Agindo assim você sentirá a diferença em sua vida, pois “tudo o que semeares, certamente colherás”. Semeie amor, o amor de Deus.
Mesmo a humanidade não demonstrando amor, é nosso papel como cristão fazer a diferença nesse mundo perverso, oferecer um pouco de alegria e esperança divina.
Ame as pessoas não com seu Amor próprio e sim com o Verdadeiro Amor de Deus, que infinito, capaz de ajuntar mesmo quem não merece, cortar o que não é bom e te firmar na verdade.
    Assim como Deus nos amou sem merecermos, devemos amar ao próximo mesmo quando ele nos aborrecer. Se você não consegue amar como a Palavra de Deus prescreve, peça sabedoria em oração rogue ao Pai para que Ele abra seu coração e preencha de amor. Só assim você será uma pessoa melhor e poderá fazer as pessoas ao seu redor mais felizes.
“[...] Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Mateus 22: 37-38).



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Nunca esqueça que Jesus te Ama!
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Que Deus abençoe sua vida! 

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